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  • quinta-feira, 21 de novembro de 2024
GEOGRAFIA

A Questão Ambiental

À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos em função da tecnologia disponível.

O

meio ambiente é o local onde se desenvolve a vida na terra, ou seja, é a natureza com todos os seres vivos e não vivos que nela habitam e interagem. O meio ambiente engloba todos os elementos vivos e não-vivos que estão relacionados com a vida na Terra. É tudo aquilo que nos cerca, como a água, o solo, a vegetação, o clima, os animais, os seres humanos, dentre outros.

Inicialmente, o ser humano mantinha uma relação de equilíbrio com a natureza. Porém, com o tempo, foram sendo desenvolvidas técnicas de acúmulo e plantio que permitiram ao homem que fizesse maiores transformações sobre o meio e também sobre o espaço geográfico. Foi no período Neolítico que a agricultura constituiu-se, formando as bases estruturais para que se firmassem as primeiras civilizações.

O advento da Revolução Industrial deixou para trás o modo de produção agrícola e manual, utilizando máquinas no auxílio das ações humanas e ampliando, dessa forma, a produção e os mercados.

A transformação que o ser humano imprimiu à natureza, com o uso das máquinas e com a necessidade cada vez maior de matérias-primas, fez surgir uma nova relação homem-natureza, na qual o ser humano domina e explora os ambientes naturais, principalmente em decorrência do consumismo, em especial nos países ricos.

A degradação ambiental foi crescente e desenfreada durante os séculos XIX e XX, com consequências evidentes no século XX I – poluição atmosférica, contaminação da água e do solo, retirada de florestas etc., o que tornou sombrias as previsões futuras para a vida no planeta.

A Revolução Industrial levou à urbanização, que, por sua vez, também provocou problemas relacionados à geração de resíduos sólidos lixo, à ocupação desordenada do solo com desmatamento e impermeabilização, à contaminação dos cursos fluviais com esgotos e resíduos sólidos, ao aparecimento de ilhas de calor etc.

Nas últimas décadas, vem ocorrendo uma importante transformação na administração industrial de consequências positivas na área da sustentabilidade, com adoção de medidas amenizadoras de impactos ambientais – a reciclagem, o reuso da água etc., modificando pensamentos e atitudes do passado em que a deterioração ambiental era uma consequência inevitável do processo industrial.

A intensificação da globalização, a exemplo da própria mundialização da economia, refletiu-se também na tomada de consciência sobre a preservação ambiental, rompendo fronteiras. O agravamento do efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, a devastação das florestas, a intensificação da inversão térmica, as chuvas ácidas, entre muitos outros problemas ambientais contemporâneos têm sido alvo de debates e discussões. Dessa forma, foram promovidas conferências globais sobre as mudanças climáticas mundiais, como a Rio-92, a Rio + 10 e a Rio+ 20, que resultaram na tomada de uma série de decisões voltadas à redução dos impactos ambientais provocados pelo homem.

Comparado ao que era a Terra no começo do século XX, o planeta é hoje uma imundície. O homem devastou florestas, poluiu o ar das grandes cidades, contaminou rios com produtos químicos, exterminou espécies animais e abriu um buraco na camada de ozônio. Foram 100 anos de destruição. Sem se dar conta, a humanidade caminhava em direção ao caos. Na década de 1970, quando o movimento ambiental ganhou força, o ritmo de devastação era tão grande que as projeções para a virada do milênio eram as piores possíveis.

Com o passar dos milênios, as diferentes técnicas foram aprimorando-se, e as sociedades foram desenvolvendo formas de apropriar-se mais e melhor dos elementos da natureza, o que intensificou a exploração dos recursos naturais. Essa utilização cada vez maior desses recursos poderá, futuramente, resultar em sua extinção.

Comparado ao que era a Terra no começo do século XX, o planeta é hoje uma imundície. O homem devastou florestas, poluiu o ar das grandes cidades, contaminou rios com produtos químicos, exterminou espécies animais e abriu um buraco na camada de ozônio. Foram 100 anos de destruição. Sem se dar conta, a humanidade caminhava em direção ao caos. Na década de 1970, quando o movimento ambiental ganhou força, o ritmo de devastação era tão grande que as projeções para a virada do milênio eram as piores possíveis.

Com o passar dos milênios, as diferentes técnicas foram aprimorando-se, e as sociedades foram desenvolvendo formas de apropriar-se mais e melhor dos elementos da natureza, o que intensificou a exploração dos recursos naturais. Essa utilização cada vez maior desses recursos poderá, futuramente, resultar em sua extinção.

O esgotamento dos recursos naturais é um grande problema para os seres vivos, uma vez que estes dependem dos recursos para a sobrevivência. Logo, ao diminuir seus recursos com uma forte pressão de consumo, os próprios consumidores limitam seu crescimento populacional.


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A Estrutura Etária