té o fim dos anos 1980, o desenvolvimento dos países era medido, sobretudo, pelo Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma das riquezas produzidas a cada ano. Mas, como a riqueza de uma nação pode estar concentrada nas mãos de poucos, ou, ao contrário, bem distribuída entre a população, chegou-se à conclusão de que era preciso criar um índice que avaliasse também o bem-estar humano. A resposta a isso foi a implantação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 1990, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Nessa ocasião, foram feitos cálculos retroativos e estabelecida uma série de evolução do IDH desde 1975.

O índice avalia o desempenho de cada país nas áreas de saúde, educação e renda. Com a média dessas áreas e o IDH resultante, cada nação recebe um conceito: alto, médio ou baixo desenvolvimento humano. No ano passado, o Brasil subiu para o grupo de países de alto IDH - ainda que na lanterna. A notícia é boa por indicar que, independentemente de classificação, o Brasil está melhorando, de forma geral, as condições de vida de sua população.

Calculando o IDH

O IDH é a média de três índices, calculados em uma escala de 0 a 1: os índices de esperança de vida, de grau de instrução e de renda (PIB per capita).